segunda-feira, 4 de julho de 2011

Coleira Scalibor®

A coleira Scalibor® é o primeiro produto que consegue proteger o seu cão contra flebótomos, moscas e carrapatos com alta eficiência.Imediatamente após a sua colocação no pescoço do cão, começa a liberação do seu principio ativo, a Deltametrina.este se distribui de forma rápida e uniforme pela pele do cão até atingir todo o corpo.Ao contrario do que ocorre com outras coleiras tradicionais, a liberação do principio ativo da coleira Scalibor® não se faz por evaporação, evitando - se assim perdas do principio ativo e odores desagradáveis, além, é claro, de conferir maior eficácia.

Resistência à Água


A coleira Scalibor® é igualmente eficaz quando o cão está molhado.Assim, não é necessário retirar a coleira quando o seu cão anda na chuva ou brinca na água.

Não tem Cheiro


Como não atua por evaporação, a coleira Scalibor® não libera odores.Nem o seu cão nem a sua família sentirão qualquer tipo de odor proveniente da coleira Scalibor®.Isto é principalmente importante para os cães que vivem dentro de casa e têm  contato direto com seus donos.

Conselhos de Utilização


- Ao retirar a coleira do sachê, remova o pó, em excesso da superfície da coleira, com um guardanapo de papel ou pano úmido.
- Ao colocar a coleira Scalibor® no cão, deixe um espaço ( folga ) de 2 dedos entre o pescoço e a coleira.
- Para uma máxima eficácia, limpar a coleira com o pano úmido, pelo menos uma vez ao mês.
- A coleira Scalibor® necessita de 2 a 3 semanas para atingir a eficácia máxima.Este período de tempo corresponde ao necessário para que a Deltametrina ( o principio ativo da Scalibor® ) se espalhe por todo o corpo do cão.
- A colocação da coleira pode eventualmente gerar uma reação alérgica.Aconselha -se a remoção temporária da coleira Scalibor® por 1 ( uma ) semana ou até que os sinais da alergia desapareçam.Se após a recolocação da coleira Scalibor® a reação alérgica persistir, retire a coleira Scalibor® e avise o Médico Veterinário.

A coleira Scalibor® possui duas apresentações:


Para cães grandes : 65 cm
Para cães pequenos : 48 cm

sábado, 2 de julho de 2011

Cytauxzoonose

Diagnóstico


Anemia regenerativa, pancitopenia e leucocitose neutrofílica são as alterações hematológicas mais comuns;ocorre trombocitopenia em alguns gatos.Hemoglobinemia, hemoglobinúria, hiperbilirrubinemia e bilirrubinúria são incomuns.O diagnóstico ante - mortem baseia - se na demonstração do estágio eritrocitário no esfregaço sanguíneo fino corado com corante de Wright ou Giemsa.os macrófagos infectados podem ser detectados citologicamente nos aspirados da medula óssea, baço, fígado ou linfonodo.O organismo é facilmente identificado no exame histopatológico da maioria dos órgãos.Não há teste sorológico comercialmente disponível.PCR pode ser usada para amplificar o DNA do organismo a partir do sangue.

Tratamento


O tratamendo de suporte inclui fluiodterapia e transfusão sanguínea esta última deve ser administrada, seu houver indicação.
Diminazene ( cinco gatos ) ( 2 mg/kg IM duas vezes com 7 doas de intervalo ) ou imidocarb ( um gato ) ( 2 mg/kg IM duas vezes com 14 dias de intervalo ) foram utilizados em gatos que sobreviveram à infecção ( Greene e cols., 1999 ).Historicamente, houve tentativas com parvacona ( 10 a 30 mg/kg IM ou SC q 24h ) administrada por 2 a 3 dias, buparvacona ( 10 mg/kg IM ou SC a cada 24 horas ) administrada por 2 a 3 dias ou tiacertarsamina ( 0,1 mg/kg IV a cada 12 horas ) administrada por 2 dias.Diminazene, parvacona e buparvacona não são rotineiramente disponíveis;tiacertasamida é tóxica para gatos e não deve ser utilizada nessas espécies.Se não houver outra droga disponível, pode - se tentar administrar enrofloxacina a 5 mg/kg VO ou SC a cada 12 horas, por sete a 10 dias.Azitromicina e atovacona podem ser efetivas, se usadas da forma indicada para B. gibsoni.


Prevenção e Aspectos Zoonóticos


Não se sabe se Cytauxzoon felis é uma zoonose.A doença só pode ser prevenida evitando - se a exposição.os carrapatos devem ser controlados e os gatos que vivem nas áreas endêmicas devem ser mantidos dentro de casa durante os períodos de pico de atividade dos carrapatos.

Cytauxzoonose

Etiologia e Epidemiologia


Cytauxzoon felis é um protozoário que causa doença em gatos no sudeste, meio - Atlântico e centro - sul dos Estados Unidos e geralmente é fatal.Não foram realizados estudos de prevalência em larga escala, mas um estudo na Flórida, Carolina do Norte e Tenessee, com 961 gatos mostrou uma taxa de prevalência de 0,3% ( Haber e cols., 2007 ).Os isolados de gatos domésticos foram geneticamente similares entre os estudos ( Bikenheuer e cols., 2006b ).Os Bobcats são geralmente infectados de modo assintomático e podem, portanto, ser os hospedeiros naturais do organismo.O organismo pode ser transmitido experimentalmente de Bobcats infectados para gatos domésticos pelo Dermacentor variabilis ( carrapato americano do cão ); a doença clínica é observada após um período de incubação de 5 a 20 dias.Após a infecção, formam - se esquizontes e macroesquizontes nos fagócitos mononucleares.Os macrófagos infectados revestem o lúmen das veias por todo o corpo.Os merozoítos leberados a partir dos macrófagos parasitados infectam os eritrócitos.A doença clínica resulta da obstrução do fluxo sanguíneo nos tecidos pelo infiltrados mononucleares e da anemia hemolítica.Ocasionalmente, os gatos domésticos sobrevivem à infecção, sugerindo - se que também existem variantes que são menos virulentas aos gatos ( Walkere cols., 1995; Meinkoth e cols., 200;Haber e cols., 2007 ).

Aspectos Clínicos


A maior parte dos casos de cytauxzoonose ocorre em gatos com acesso a ambiente externo.Febre, anorexia, dispneia, depressão, icterícia, palidez de membranas mucosas e morte são os achados clínicos mais comuns.A micoplasmose é um diagnóstico diferencial primário.Raramente se observa carrapatos nos felinos acometidos.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Toxoplasmose Canina

Diagnóstico


Como nos gatos, as alterações hematológicas, bioquímicas, urinálise e radiográficas específicas.As concentrações aumentadas de proteína e os infiltrados de células inflamatórias mistas ocorrem em cães com toxoplasmose no SNC.
A demonstração do organismo associado à inflamação em tecidos ou exsudatos podem levar ao diagnóstico ante- mortem baseia - se na combinação dos sinais clínicos apropriados, exclusão de outras etiologias prováveis, teste positivos de anticorpos séricos, exclusão da infecção por N. caninum por teste sorológico e resposta a fármacos anti - Toxoplasma.A interpretação dos resultados dos testes de anticorpos no soro, humor aquoso e FRC e do teste de PCR deve ser feita da mesma maneira como foi discutido para a toxoplasmose felina.

Tratamento


O hidrocloreto de clindamicina ( 10 - 12 mg/kg VO a cada 12h )é a droga mais utilizada pelo autor para o tratamento da toxoplasmose canina.Sulfa - trimetroprim ( 15mg/kg VO a cada 12h )é um protocolo alternativo.O tratamento deve ser continuado por um mínimo de 4 semanas.É indicado o tratamento com glicocorticoides tópicos nos casos de uveíte.

Prevenção e Aspectos Zoonóticos


Os cães não completam a fase enteroepitelial do T. gondii, mas podem transmitir os oocistos mecanicamente após ingerirem as fezes felinas.Como todos os outros vertebrados de sangue quente, os cães são infectados pela ingestão de oocistos esporulados ou de cistos teciduais.A toxoplasmose em cães pode ser prevenida impedindo que sejam coprofágicos e alimentando - os apenas com carne e seus subprodutos cozidos.

Toxoplasma gondii ( Life Cycle and Invasion )

Toxoplasmose Canina

Etiologia e Epidemiologia


Os cães não produzem oocistos de T.gondii como os gatos, mas eles podem transmitir os oocistos mecanicamente após ingerirem fezes de felinos.Os estágios teciduais da infecção por T.gondii ocorrem nos cães e podem induzir a doença clínica. Aproximadamente 20% dos cães dos Estados Unidos são soropositivos para anticorpos anti - T gondii.Até 1988, muitos cães diagnosticados com toxoplasmose com base no exame histológico estavam, na verdade, infectados com Neospora caninum.

Aspectos Clínicos


A infecção respiratória, gastrointestinal ou neuromuscular que resulta em febre, vômito, diarreia, dispneia e icterícia, ocorre com maior frequência nos cães com toxoplasmose generalizada.A toxoplasmose é mais comum nos cães imunossuprimidos, como aqueles com cinomose ou aqueles que recebem ciclosporina para evitar rejeição a um rim transplacentado.Os sintomas neurológicos dependem da localização das lesões primárias e incluem ataxia, convulsões, tremores, déficits de nervo cranial, paresia e paralisia.Os cães com miosite são apresentados para exame com fraqueza, marcha rígida ou desgaste muscular.Pode ocorrer evolução rápida para tetraparesia e paralisia, com disfunção do neurônio motor inferior.Alguns cães com suspeita de toxoplasmose neuromuscular provavelmente apresentam neosporose.A infecção miocárdica que resulta em arritmias ventriculares ocorrem em alguns cães infectados.Nos cães com doença polissistêmica ocorre dispneia, vômito ou diarreia.Retinite, uveíte anterior, iridociclite e neurite óptica ocorrem em alguns cães com toxoplasmose, mas elas são menos comuns em gatos.A doença cutânea também foi detectada.